Uma coleção fresca para o calor

Meu nome é Luciana, sou casada e tenho 2 filhos pequenos. Estou aqui escrevendo para contar um pouco da minha experiência como mãe de uma criança alérgica, como foi entender os sintomas e o que fazemos até hoje para cuidar da pele do meu filho. Vamos ao começo!

Maio de 2020, Felipe fez 2 meses e eu cheguei na consulta mensal do pediatra com meu bebê fofo cheia de expectativa para saber se ele estava ganhando peso e se estava tudo bem. Nosso pediatra pesou o Felipe, mediu, fez todo o exame clínico. Então eu mostrei para o médico uma área na pele do Felipe, na coxa esquerda, do tamanho de uma moeda, que estava um pouco grosseira e avermelhada.

Nosso pediatra foi firme: ele tem dermatite atópica. Vamos tratar com uma pomadinha e hidratar bastante. Fim da consulta, nota 10, vamos embora pra casa. As consultas de 3 e 4 meses seguiram iguais: nota 10 sempre, nenhuma preocupação, no máximo uma bochechinha mais rosada que precisava de hidratação. 

Então, em Agosto do mesmo ano, quando meu filho tinha acabado de completar 5 meses, eu inundei o WhatsApp do nosso pediatra com dezenas de fotos da pele do Felipe: ele simplesmente teve uma crise de alergia repentina que deixou todo seu corpo coberto por placas vermelhas, áreas grosseiras descamando e muita coceira.

Super aflita e preocupada, levei o Felipe a outros especialistas. Alguém me falou que poderia ser APLV (alergia à proteína do leite de vaca), então fomos a um gastropediatra, e a suspeita logo foi descartada.

Em seguida fomos em um alergista, a uma dermatologista e também a uma dermatopediatra, que finalmente deu o diagnóstico conclusivo: era mesmo dermatite atópica, estávamos passando por um quadro agudo e com o tratamento e prevenção corretos, iria melhorar. E foi nessa consulta que eu aprendi um monte de coisas, inclusive que eu estava deixando meu filho passar calor e que isso é um problema. 

Entenda: meu filho é uma criança muito ativa. Sempre foi! Ele quase nunca ficava parado brincando quietinho, estava sempre se arrastando por aí (mais tarde, correndo), fazendo bastante esforço físico. Eu atribuía a transpiração frequente dele a essa agitação toda, e nunca imaginei que o suor pudesse despertar uma crise alérgica. E pior: friorenta como sou, eu costumava assumir que ele poderia passar frio durante a noite, então sempre o colocava para dormir quentinho, mas descobri que estava exagerando e ele passava calor.

A médica me ensinou que a pele atópica reage ao suor, e por isso a criança alérgica deve usar preferencialmente roupas de algodão, que sejam frescas e que permitam a troca de calor da pele com o ambiente. Fibras sintéticas devem ser evitadas ao máximo por não absorverem o suor e esquentarem muito.

Foi a alergia do Felipe que me inspirou a criar a Passalinho, uma marca de roupa infantil para crianças de 0 a 4 anos especializada em algodão pima orgânico, o mais macio e delicado para peles sensíveis - e claro, naturalmente hipoalergênico. Há 2 anos lançamos nossa linha de peças básicas e essenciais para o enxoval do bebê, e agora em Outubro de 2023 fizemos o lançamento de uma coleção cápsula muito especial.

Nessa coleção de verão trouxemos peças muito frescas, alegres e delicadas como bodies bordados à mão, macacões de zíper e conjuntinhos de body e shorts estampados, além de macacões clássicos, mantinhas e acessórios. Inspirada em um delicioso piquenique na praia, essa coleção da Passalinho traz estampas florais e motivos náuticos, tudo de forma delicada e extremo conforto para os pequenos.

Tudo o que fazemos na Passalinho é com muito cuidado, porque fazemos para os seus bebês o que fazemos para os nossos.

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